A segunda etapa dos Encontros Temáticos aconteceu no dia 25 de outubro, em Manaus, no Amazonas. Assim como no Pará, o dia foi marcado por dois momentos: a Missão de Intercâmbio entre as Organizações Socioprodutivas do Projeto e o Encontro Temático em si, com debates sobre oportunidades e desafios nas cadeias produtivas do pirarucu de manejo e da castanha-do-Brasil. Ainda, houve a assinatura do acordo entre o PRS – Amazônia e as OSPs.
Missão de Intercâmbio entre as OSPs
Com as lideranças das OSPs que fazem parte do Projeto no AM, o primeiro momento do dia 25 foi uma rodada de apresentação do Projeto e das atividades que estão no radar. Os dirigentes contaram sobre a história das organizações, qual o carro-chefe na produção de cada uma, quais dificuldades encontraram no caminho e como foi importante criar as associações para manter o cultivo vivo nas cadeias e lidar com as oscilações de mercado.
![Amavi Deni, representante da Associação do Povo Deni do Rio Xeruã](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/amavi-qh0aacqztvvagocj4uete8nod3kc2cp3le46ks8078.png)
![Ecivaldo Dias, representante da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC)](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/ecivaldo-scaled-qh0aagicl80fr472iw1bo7piqn1sx540xwq4hw2fic.jpg)
![Evandro Cordeiro, Associação Comunitária Indígena Nova Esperança do Povo Kokama da Barreira da Missão de Baixo (ACINEPEK)](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/evandro-qh0aak9pck5l1k1lwxnty6rd46j9rxiyafc2ezwusw.png)
![Neto Rodrigues, Associação dos Moradores e Produtores Agroextrativistas da FLONA de Tefé e Entorno (APAFE)](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/neto-scaled-qh0aao123waqbzw5azac85t7hq0qmpxvmxy0c3ra4k.jpg)
![Da direita para esquerda: assinatura do acordo com o Projeto com representante da ASPROC, da APAFE e da Associação de Produtores Rurais do Setor São José](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/WhatsApp-Image-2023-11-03-at-15.38.53-qh0ad858pnstxs6cd33s0ikdphepl23knlvld7ymxy.jpeg)
![William Carlos, Associação de Produtores Rurais do Setor São José](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/william-qh0ada0x3bvel03m23x15i3aw95g0gb1bv6kbrvwuc.png)
Encontro temático: mesa de debate e participação do público
Após o primeiro momento, reuniram-se para mesa de abertura o Diretor-Presidente do IABS e Diretor-geral do PRS – Amazônia, Tadeu Assad, a analista da ApexBrasil e gestora do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) e do programa Mulheres e Negócios Internacionais, Maira Cauchioli, e o engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Rafael Semerene Farah, junto com o Superintendente substituto do MAPA no Amazonas, Vinícius Lopes.
Depois de Tadeu Assad trazer um olhar sobre os desafios de trabalhar na Amazônia e os impactos das mudanças climáticas, iniciaram-se as mesas de debate com especialistas nas cadeias produtivas de pirarucu de manejo e da castanha-do-Brasil.
![](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/2023/12/tadeu.png)
Simelvia Vida, Pesquisadora especialista no manejo do pirarucu pelo Instituto Juruá, fala sobre o papel histórico do pirarucu de manejo e as oportunidades que surgem com a versatilidade do pirarucu. Já Nadiele Pacheco, Chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), conta sobre a importância da atividade agroextrativista para o Amazonas, especialmente na cadeia da castanha-do-Brasil.
Vinícius Lopes, Superintendente substituto do MAPA-AM, complementa como o potencial pode aumentar com uma ATER personalizada: “É preciso enxergar, com o uso de novas tecnologias e com o apoio da assistência técnica, formas de você fazer o aproveitamento econômico de todo o mix de compostos e produtos derivados da cadeia produtiva da castanha-do-Brasil”.
Antes de finalizar, foi o momento de Maira Cauchioli, Analista da ApexBrasil e Gestora do Peiex e do programa Mulheres e Negócios Internacionais, falar a respeito do papel da ApexBrasil no acesso a mercados.
“Existe todo um processo de validação setorial e toda estrutura para essa questão regulatória, questão de acesso ao mercado. E, nesse debate, a gente tem um monte de outros atores que estão envolvidos, como o INMETRO, por exemplo. Então, não é de competência da Apex lidar com essa agenda, mas, sem dúvida nenhuma, é de interesse dela contribuir com essa conservação”, explica Maira.
Ao abrir para debate, foi o momento de ouvir o conhecimento das OSPs e o que elas fizeram para manter a produção sustentável ainda no período da seca do Rio Amazonas.
![Nadiele Pacheco, Chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal pelo IDAM](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/Nadiele-2-qh0aypqeyb7tcuynvvhqilcqllhsjyenxys7by3pay.png)
![Simelvia Vida, pesquisadora especialista no manejo do pirarucu pelo Instituto Juruá](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/simelvia-2-qh0as5sxaw8ueqhd5jidmqw1hvsnvxe1dj1bvhtg5w.png)
![Maira Cauchioli, analista da ApexBrasil e gestora do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) e do programa Mulheres e Negócios Internacionais](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/WhatsApp-Image-2023-10-25-at-17.33.52-qh0anqy77w7dwmw3x4uffcz53rjmr2vefos9rqd1j8.jpeg)
![Ecivaldo Dias, represente da ASPROC](https://prsamazonia.org.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/WhatsApp-Image-2023-10-25-at-17.43.46-qh0anstvlk9yjutdm5nokci2ajad6h2v3y38qaa96s.jpeg)
Pará, Amazonas e Rondônia
Após o Encontro Temático em Belém (PA) na segunda-feira (23) e em Manaus (AM) na quarta (25), a equipe se prepara para a última rodada: em Porto Velho (RO), na sexta-feira (27).