Cadeias Produtivas

Cadeia agroextrativista

Não à toa chamado de rei dos rios pelas comunidades ribeirinhas na Amazônia, o pirarucu é um peixe nativo da bacia amazônica que pode chegar até 3 metros e quase 200 quilos. Além do potencial para o mercado por sua resistência natural e rápido crescimento – em um ano, ele pode ganhar de 7 a 10 quilos -, a versatilidade de produtos marca também a cadeia do pirarucu de manejo: carne fresca, congelada ou salgada, o couro, a cabeça e a língua são possíveis produtos e subprodutos do peixe (LIMA et al., 2015).

Além das possibilidades de produto, aqui entra o potencial de pesca sustentável da espécie: harmonizar a conservação ambiental com a geração de renda para as comunidades locais. Em 2021, por exemplo, pescadores e pescadoras que atuam nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM) e Amanã (RDSA) produziram R$3,1 milhões, com mais de 9 mil pirarucus comercializados – um preço médio de R$6,45/kg. Essa atividade impulsiona a economia local e também contribui para a conservação das espécies e dos ecossistemas aquáticos amazônicos (RELATÓRIO RDSM, 2021), além de evitar práticas de desmatamento às margens do rio.

Potenciais

  • Aliar a  conservação ambiental com geração de renda 
  • Envolvimento comunitário
  • Integração contínua de saberes tradicionais e científicos
  • Demanda de mercado crescente
  • Versatilidade de produtos com aproveitamento integral do pescado

Desafios

  • Reforço da prática de manejo sustentável
  • Monitoramento das áreas de manejo
  • Diversificação de mercados a serem alcançados