Após encerrar a primeira fase da chamada com 94 Organizações Socioprodutivas (OSPs) elegíveis, tivemos mais de 3 mil famílias inscritas na segunda fase. Desse resultado, 57 OSPs e 2.594 famílias contaram com os requisitos mínimos do edital e se tornaram elegíveis para seleção. Após uma cuidadosa análise, selecionamos 18 Organizações Socioprodutivas (OSPs), para atuarem com o Projeto no fortalecimento de seis cadeias produtivas na região da Amazônia Legal, do cultivo à comercialização, sendo: 06 OSPs nas cadeias produtivas de castanha-do-Brasil e pirarucu de manejo no Amazonas, 07 nas de açaí e de cacau no Pará e 05 nas de café e de peixes redondos em Rondônia.
Confira o resultado final da Chamada de Organizações Socioprodutivas (OSPs) nos estados do Amazonas, Pará e Rondônia clicando aqui:
Sobre o edital
Com a Chamada, o PRS – Amazônia busca apoiar pelo menos 15 OSPs, com no mínimo 600 famílias, e investir cerca de R$780 mil em ações durante o Projeto. O objetivo é fortalecer essas OSPs e, consequentemente, as cadeias produtivas da qual fazem parte, apoiadas pelo Projeto.
A chamada foi lançada em março de 2023 e passou por um processo intenso e dedicado de identificação e mobilização desses coletivos produtivos e agroextrativistas. “A seleção final dessas 18 OSPs e 873 famílias foi realizada com muito cuidado e dedicação pela equipe avaliadora e marca uma fase importantíssima para o projeto. É junto com esses coletivos e famílias que começaremos a execução das atividades que gerarão benefícios para o bioma, para os territórios, para as cadeias produtivas e para essas famílias selecionadas”, conta a Coordenadora de Planejamento e de Gestão do PRS – Amazônia, Alexsandra Soares.
Próximos passos
Agora que o Projeto conhece quais são as OSPs que farão parte desta trajetória, é o momento da equipe do Projeto aprender mais sobre o contexto local, apresentado por quem a vive. A proposta é atuar sempre em conjunto.
Na prática, o projeto atua em quatro linhas centrais, todas permeadas pela sustentabilidade: fortalecimento da organização, da produção, de novos mercados e de ações de capacitação. Assim, no futuro, o Projeto irá mapear as principais forças e oportunidades da OSP, identificando como aprimorar a produção de forma mais sustentável e inovadora com assistência técnica e extensão rural (ATER),potenciais de mercado e certificações disponíveis, por exemplo.
Outro ponto é se preparar para as atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), buscando inovações tecnológicas ou de metodologias e outras abordagens inovadoras de ATER para fortalecer a produção. O foco está em práticas de produção e manejo sustentáveis dos contextos e locais específicos das cadeias produtivas do Projeto.