Manejar, beneficiar e saborear as delícias do açaí na comunidade do Ajó, em Cametá (PA)! Assim foi o Dia de Campo promovido pelo Projeto Rural Sustentável – Amazônia, no último mês. O encontro abordou as boas práticas nas etapas de produção do açaí e abriu espaço para a troca de vivências entre a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Rio Mupi (APREMARMU), Organização Socioprodutiva (OSP) parceira do Projeto, e as mulheres produtoras da Associação Agroextrativistas dos Moradores do Ajó (AMA) – que há anos fazem do fruto uma fonte de renda sustentável.
Embarcando nas “três estações” do Dia de Campo
O dia de imersão aconteceu às margens do Rio Tocantins, no município de Cametá (PA), onde os produtores e produtoras da APRERMARMU trocaram saberes sobre a coleta, o beneficiamento e se inspiraram na história das mulheres produtoras da Associação AMA. As duas organizações residem e atuam no mesmo município, mas foi a partir desse dia, e dos três momentos, que se conheceram e fortaleceram a coletividade na cadeia produtiva.
Trocas como essas fortalecem o desejo de tirar algumas metas do papel, especialmente aquelas que podem contribuir para o desenvolvimento coletivo da associação e da comunidade local. “O grupo de mulheres do AMA me inspirou a levar para a minha associação essa força, essa coragem para tirar [os sonhos] do papel e ir em busca dos nossos objetivos conjuntos”, compartilha a dona Maria Divalda Soares, tesoureira da APREMARMU.
A Coordenadora estadual, Carla Furtado, conta que a primeira estação foi para somar conhecimento sobre a coleta do açaí e como as agroflorestas contribuem, nesse contexto, para a conservação da biodiversidade e aumento da produção.“Todas as estações do DC aconteceram de forma participativa, de trocas entre as duas associações. Nessa primeira estação, por exemplo, abordamos a importância do sistema agroflorestal e os seus benefícios para a produção e para a sustentabilidade, além de entender as diferentes maneiras que as associações vivenciam essa coleta, quais ferramentas utilizam e como utilizam. Foi um aprendizado mútuo!”, destaca Furtado.
Depois da coleta na agrofloresta, os(as) produtores(as) partiram em direção a segunda estação do dia, com destino a conhecer as etapas de beneficiamento do açaí na Mini Agroindústria – Mulheres da AMA em Ação – é lá onde as produtoras transformam o fruto em polpa. “As produtoras apresentaram toda a agroindústria, as melhorias que tiveram ao longo do tempo e todas as etapas desse processamento, inclusive essa mesma polpa foi usada hora do almoço. Estava uma maravilha!”, destaca a Coordenadora.
Depois da coleta na agrofloresta, os(as) produtores(as) partiram em direção a segunda estação do dia, com destino a conhecer as etapas de beneficiamento do açaí na Mini Agroindústria – Mulheres da AMA em Ação – é lá onde as produtoras transformam o fruto em polpa.“As produtoras apresentaram toda a agroindústria, as melhorias que tiveram ao longo do tempo e todas as etapas desse processamento, inclusive essa mesma polpa foi usada hora do almoço. Estava uma maravilha!”, destaca a Coordenadora.
Para Elizeth, a união dos(as) produtores(as) é o grande segredo para ter uma base da cadeia produtiva fortalecida e mais competitiva. “É muito importante a gente ter esse intercâmbio porque isso faz a gente crescer enquanto organização, enquanto comunidade. Para nós, enquanto AMA, foi um aprendizado muito grande poder receber a organização, que está dentro do município e que a gente não conhecia, e poder contar a nossa experiência enquanto grupo de mulheres e organização comunitária, e sobre o quanto é importante a gente se fortalecer”, finaliza.
Esse foi o Dia de Campo sobre as boas práticas do cultivo à comercialização do açaí, um momento para unir forças com foco em potencializar a geração de renda sustentável no estado do Pará. Confira agora como foi o Dia de Campo com as OSPs de Rondônia e do Amazonas!
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