PRS – Amazônia reúne pareceristas para iniciar construção conjunta de propostas alinhadas aos objetivos das OSPs e fortalecimento das seis cadeias produtivas

O intuito foi imergir nos desafios e potencialidades das cadeias para traçar estratégias de acesso a novos mercados e geração de renda

Dois dias de encontro para analisar a partir de diferentes expertises, experiências e olhares técnicos as propostas de fortalecimento das seis cadeias produtivas, dos estudos de mercado e dos Planos de fortalecimento das cadeias produtivas, elaboradas junto a base produtiva, atores governamentais e atores de mercado. Esse foi o intuito da oficina realizada com especialistas em cadeias produtivas, nos dias 2 e 3 de junho pelo Projeto Rural Sustentável – Amazônia. O objetivo final é que esses planos possam indicar quais são os desafios presentes em cada cadeia e como superá-los, com foco em beneficiar as organizações locais e todos os elos das cadeias produtivas. 

O primeiro dia começou trazendo uma contextualização geral do Projeto e um dos seus principais objetivos: aumentar a renda das famílias produtoras e agroextrativista parceiras, com respeito à cultura local, saberes tradicionais e práticas produtivas aliadas à conservação da floresta. Mas, antes, é preciso superar desafios em cada uma das seis cadeias contempladas, como o pouco valor agregado à produção de peixes redondos ou a alta informalidade nos elos da cadeia produtiva do café, por exemplo. 

Oficina para fortalecimento de cadeias e ampliação de acesso a mercados

Para isso, a partir da tarde do primeiro dia e durante todo o segundo dia, as pessoas presentes puderam contribuir com propostas alinhadas ao contexto local e anseios das OSPs. Pedro Xavier, coordenador da frente de cadeia e mercado, compartilha um pouco da metodologia aplicada. “A partir da tarde do primeiro dia, a gente começou a discutir as propostas que o PRS – Amazônia tem para cada uma das seis cadeias. Então, a partir disso, conseguimos destrinchar os produtos já entregues. A gente se debruçou sobre cada uma das cadeias, abriu os estudos de mercado, os planos de fortalecimento e começou a desenvolver um trabalho de discussão das propostas, conjuntamente”, destaca.

Segundo o coordenador, diálogos como esse serão importantes para aprimorar os planos construídos, trazendo impacto positivo não só para o contexto das OSPs, mas para  toda a cadeia produtiva. “Estamos elaborando planos de fortalecimento e de ampliação de mercado para cada uma dessas cadeias, e a gente tem como primeiros beneficiários as organizações participantes do Projeto. Isso não quer dizer que esses planos vão apoiar somente as OSPs, mas servem de referência para que a gente, num primeiro momento, identifique o perfil desses agentes locais e, a partir desse perfil, consiga replicar bons resultados para a cadeia inteira”, ele conta.

Um exemplo disso foram os diálogos sobre o estudo de mercados, contendo informações de preferências, formas de consumo, hábitos de consumo regionalizados, principais agentes envolvidos dentro das cadeias e como eles interagem entre si – em âmbito local, regional, nacional e internacional. Informações como essas resultaram, por exemplo, no direcionamento para a construção de narrativas e comunicação com consumidores e para qualificação ao acesso a políticas públicas que interajam com o contexto das organizações, entre outras estratégias.

O próximo passo será realizar uma análise sucinta dos planos de fortalecimento de cadeias produtivas e do estudo de mercado, com o intuito de apresentar, muito em breve, os produtos à base produtiva, setor público e privado dos três estados de atuação: Rondônia, Pará e Amazonas. Durante esse encontro, as propostas serão apresentadas e debatidas, para que as considerações apresentadas sejam incorporadas ao planejamento final.

Vem aí o Seminário Final de cadeia e mercado 

 

No dia 26 de junho, o Seminário Final será aberto a todas as pessoas interessadas em contribuir com o fortalecimento das cadeias de peixes redondos e de café. Será uma oportunidade de apresentar os estudos de mercado e as estratégias elaboradas junto à base produtiva, governo e setor privado. O objetivo é pensar conjuntamente em como superar os desafios identificados e fortalecer as duas cadeias, impulsionando a produção sustentável, a inovação e a abertura de novos mercados para Rondônia. 

A previsão é que encontros como esse aconteçam também no Pará, para as cadeias produtivas do cacau (PA) e açaí (PA) – aberto para o público geral no dia 3 de julho. Assim como no Amazonas, com atores locais que atuam nas cadeias produtivas do pirarucu de manejo (AM) e castanha-do-Brasil (AM), aberto para o público no dia 10 de julho. 

Caso deseje contribuir com a discussão para as cadeias produtivas, sua presença será muito bem-vinda! Confira mais detalhes abaixo e confirme sua presença nos links: 

📌Seminário Final Rondônia (25 de junho): https://bit.ly/seminariofinal-cme-RO

📌Seminário Final Pará (7 de julho): https://bit.ly/seminariofinal-cme-PA

📌Seminário Final Amazonas (10 de julho): https://bit.ly/seminariofinal-cme-AM

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