PRS – Amazônia oferece Assistência Técnica e Extensão Rural às famílias produtoras e agroextrativistas das OSPs parceiras

O intuito é que seja uma assistência técnica adaptada a cada contexto local e produtivo e que una conhecimentos técnico aos saberes tradicionais

O ano de 2025 começou com a oportunidade de darmos mais um passo importante nesta caminhada conjunta rumo ao desenvolvimento sustentável. Neste mês, o Projeto Rural Sustentável – Amazônia inicia a trilha de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que conta com um diferencial: aqui, ela é adaptada ao contexto de cada uma das famílias produtoras e agroextrativistas, que compõem as 18 Organizações Socioprodutivas (OSPs) parceiras, e busca olhar para a diversidade produtiva local como um todo, sempre unindo as oportunidades de mercado, o conhecimento técnico e os saberes tradicionais. 

E, como a nossa caminhada por aqui é sempre conjunta, hoje, convidamos você a embarcar nessa jornada, entendendo mais sobre como funcionará a assistência técnica no Projeto e qual a sua importância, tanto para as famílias produtoras como para a mitigação das mudanças climáticas. Vem com a gente!

Como acontece a assistência técnica no Projeto? 

ATER é a abreviação de Assistência Técnica e Extensão Rural, um serviço que busca apoiar produtores(as) rurais e agroextrativistas, por exemplo, para uma melhor gestão, produção, comercialização e qualidade de vida no ambiente rural – saiba mais na Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária

Para que essa assistência seja eficaz ela deve ser feita a partir da escuta ativa, do diálogo e da colaboração, de modo que as ações propostas dialoguem com as demandas e aspirações de cada grupo e família produtora. Nesse processo, o(a) Agente de Assistência Técnica (ATEC) desempenha um papel essencial: orientar e somar saberes com quem está no campo, para a implementação conjunta de práticas agrícolas sustentáveis e para colaborar com o acesso dessas famílias à capacitação contínua.

Além de todas essas práticas, no Projeto, a assistência técnica é pensada e adaptada a cada contexto local e produtivo, com atenção em unir as oportunidades de mercado, os conhecimentos técnicos e os saberes tradicionais das famílias. Para isso, as OSPs percorrerão uma trilha de atividades adaptável às especificidades de cada cadeia produtiva e dinâmica das famílias. Por exemplo, nas cadeias do pirarucu de manejo e da castanha-do-Brasil, a assistência técnica ocorrerá de forma coletiva (por grupos), enquanto nas cadeias do café, peixes redondos, açaí e cacau será individualizada (por família).

A quem a ATER é destinada?

A Assistência Técnica e Extensão Rural do PRS – Amazônia é destinada a todas as 873 famílias produtoras e agroextrativistas das 18 OSPs parceiras, do Amazonas, do Pará e Rondônia, que atuam em uma das cadeias produtivas abrangidas pelo Projeto: castanha-do-Brasil (AM), pirarucu de manejo (AM), café (RO), peixes redondos (RO, cacau (PA) e café (PA). 

Conheça a trilha de Assistência Técnica e Extensão Rural do PRS – Amazônia 

Ao longo dessa trilha, as famílias produtoras terão a oportunidade de ampliar o conhecimento de práticas produtivas e de manejo sustentável, que possam potencializar a produção de forma equilibrada com o meio ambiente e que valorizem a diversidade produtiva local, além de trocar saberes entre si e aprimorar práticas sustentáveis que possibilitem superar os desafios já existentes para alcançar seus objetivos.

ATER no contexto das mudanças climáticas 

Um dos desafios enfrentados por quem vive da produção agrícola são os eventos extremos climáticos. As altas temperaturas globais, a seca e as chuvas intensas, sentidas nos últimos anos,  impactaram diretamente na produção e na qualidade de vida de diversas pessoas que vivem dos recursos da florestas – como aconteceu com OSPs parceiras do Projeto, no Amazonas, no Pará e em Rondônia.

Neste contexto, a ATER surge para unir o conhecimento tradicional a práticas inovadoras que podem impulsionar a produção sustentável, sempre valorizando a diversidade produtiva e as riquezas locais. Entre as atividades produtivas, destacam-se aquelas já implementadas pelas OSPs, como a piscicultura, o extrativismo sustentável e os Sistemas Agroflorestais (SAFs) – esse último apresenta potencial de estocar até 310 milhões de toneladas de carbono por ano, como apontado pela revista científica Nature Climate Change, em 2023.

Assim, ao mesmo tempo em que a ATER apoia quem produz e agrega valor à sua produção, também contribui para regeneração da paisagem, da redução do desmatamento e mitigação das mudanças climáticas. A intenção é que esse movimento crie um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentável!

O que vem por aí: a primeira rodada de oficinas de ATER já começou 

A equipe de campo do Projeto Rural Sustentável – Amazônia já começou a realizar as primeiras visitas nas OSPs: vamos mapear os desafios e as oportunidades para analisar como é feita a produção hoje e o contexto local, entendendo a realidade socioeconômica das famílias, a estrutura social de cada uma delas, formas de gestão do espaço e informações sensíveis para criar um diagnóstico da atividade produtiva. 

Essa é a primeira etapa de uma série de rodadas de oficinas, que tem como objetivo oferecer uma ATER que dialogue com os objetivos de cada família produtora. Mas esse é um assunto para um outro conteúdo. Continue acompanhando os canais oficiais do Projeto para não perder nenhuma novidade!  

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